O quarto estava silencioso quando Francine abriu os olhos.
A cama ao lado estava vazia e o perfume de Dorian já havia desaparecido, restando apenas o amasso no lençol como lembrança da noite anterior.
Ela se espreguiçou devagar, tentando afastar o sono.
Sabia que descer desarrumada era dar mais munição à mãe dele, então escolheu com cuidado uma roupa que equilibrasse conforto e elegância: uma calça de tecido leve, blusa em tom neutro e um rabo de cavalo simples, mas firme.
O suficiente para se sentir segura.
Enquanto se olhava no espelho, ouviu vozes vindas do andar de baixo.
Reconheceu o timbre contido de Dorian e a voz firme de Oscar trocando palavras rápidas, provavelmente sobre negócios.
Ela se apressou, mas quando chegou à escada, só ouviu o som da porta se fechando e o motor do carro partindo.
Um suspiro escapou.
O dia mal começara, e ela já se sentia em desvantagem.
Ao descer, encontrou Eleonor confortavelmente instalada no sofá da sala de estar, lendo um livro de capa rígida,