Dorian subiu as escadas dois degraus por vez, o coração ainda acelerado.
Abriu a porta do quarto. Vazio.
Por um instante, o pânico lhe atravessou o peito. E se ela tivesse ido embora?
Mas a bolsa dela ainda estava ali, largada sobre a poltrona.
Ele soltou o ar, aliviado, e então ouviu o som distante da água sendo agitada.
Saiu rapidamente do quarto e seguiu até o terraço.
Francine estava sentada na beira da piscina, com a calça puxada até os joelhos e os pés mergulhados.
A luz azulada da água subia e desenhava reflexos suaves pelo rosto dela, uma pintura viva entre a melancolia e o sossego.
Por um momento, Dorian apenas ficou parado, observando.
Era impossível não pensar no contraste: ela ali, tão calma e vulnerável, e ele, com o peito pesado por tudo o que acabara de acontecer.
Era uma das cenas mais bonitas que ele já tinha visto, e ainda assim, doía.
Sem dizer uma palavra, ele começou a desabotoar a camisa.
Largou o celular sobre uma das espreguiçadeiras, tirou os sapatos e, num ge