A mesa do jantar parecia uma cena de revista, cada prato alinhado milimetricamente, as taças reluzindo sob a luz quente do lustre, e um aroma sofisticado escapando das travessas que o empregado havia acabado de dispor.
Francine entrou pela porta alguns minutos depois, e até o som de seus passos pareceu chamar atenção.
Vestia um conjunto marfim simples, mas elegante, o tecido leve contornando seu corpo com discrição.
O cabelo preso em um coque baixo, os brincos discretos, era o equilíbrio perfeito entre delicadeza e firmeza.
Dorian se levantou quando ela apareceu, o que fez Eleonor erguer as sobrancelhas, impressionada com o gesto.
— Que surpresa agradável — disse a mulher, com um sorriso de porcelana. — Você está linda, Francine. E bem mais... apropriada, desta vez.
Francine sorriu de volta, devolvendo o olhar com serenidade.
— Que bom que acha. Nós não esperávamos visitas — respondeu, enquanto se sentava. — Fui pega desprevenida.
O sorriso de Eleonor vacilou, mas logo voltou a