Francine naquele momento se esqueceu completamente de que ele era seu chefe.
— Oi nada! — ela disparou, ainda com os olhos brilhando de raiva. — Você diz pra eu ir atrás do meu sonho, e depois me dá uma rasteira dessas?
Dorian soltou um riso leve, como se estivesse assistindo um espetáculo exclusivo.
— Você fica maravilhosa quando tá irritada. — Ele falou isso num tom quase íntimo, esticando a mão para tirar uma mecha do cabelo dela que havia escapado e caído no rosto.
Francine recuou, esbaforida.
— Tira a mão de mim! — O olhar dela era um raio. — Você não tinha esse direito, Dorian, que droga!
— Você não devia estar trabalhando hoje? — ele devolveu, com o ar mais cínico e calmo possível.
Ela ficou em silêncio por um segundo. Só um segundo. Porque logo o sangue ferveu de novo.
— Ahhhh, então é por isso? É por isso que está me punindo?! — Os olhos dela faiscavam. — Pois quando você chegar em casa, não vai ser um bilhete no seu travesseiro que vou deixar, e sim a minha c