Era quase três da manhã quando Leslie ouviu a porta da frente se abrir com um rangido suave. Ela franziu a testa, pousou a caneca de chá na bancada e caminhou em direção à sala. A cena que encontrou fez seus olhos se arregalarem: um homem alto, desconhecido, apoiava Dominic, que mal conseguia firmar os próprios passos, visivelmente embriagado.
Leslie cruzou os braços, parando na porta da sala, com uma expressão mista de incredulidade e cansaço.
— Boa noite — disse o homem, erguendo uma das sobrancelhas de forma simpática.
— Boa noite? — ela respondeu arqueando uma sobrancelha. — Podemos dizer que já são quase três da manhã.
Nesse momento, Dominic resmungou algo incompreensível, depois apontou o dedo para Leslie com um sorriso bêbado.
— Eu te disse, Lucca... ela fala demais. Está vendo? Dando