O início da manhã se revelou envolto por uma brisa suave, carregada com o perfume das flores de jasmim que se abriam no jardim.
O sol, ainda tímido, filtrava-se entre as copas das árvores altas, lançando faixas de luz que dançavam sobre o gramado orvalhado.
O ar tinha um frescor quase espiritual, e o som ritmado do riacho ao longe completava a harmonia do cenário. Rachel empurrava o carrinho de bebê lentamente pela trilha de pedra que cortava o jardim.
Cada passo era um convite à calma. As rodas produziam um som leve, quase musical, acompanhando o bater compassado de seu coração.
Depois de tantas noites mal dormidas, aquele momento parecia um refúgio — o único instante do dia em que podia simplesmente respirar. Roxy, com cinco meses, movia as perninhas em um vaivém alegre, as mãozinhas se abrindo e fechando como se quisessem capturar a luz do sol.
Os olhinhos verdes — um tom de jade límpido e vibrante — refletiam o céu, e Rachel não