A noite envolveu a mansão como uma densa cortina, criando um abrigo de segredos sombrios.
Do lado de fora, as luzes do jardim piscavam sob a brisa morna, como estrelas perdidas num vasto céu noturno, enquanto as sombras dançavam sob o brilho das lanternas.
Embora tudo parecesse em silêncio, a atmosfera carregava uma tensão invisível — a premonição de um desfecho angustiante que pairava no ar.
Dentro da mansão, Dean estava de pé no escritório, com as mãos entrelaçadas atrás das costas, seus olhos fixos na porta, revelando apenas cansaço e a frieza de quem aguardava uma verdade inevitável.
Atrás dele, dois policiais e o detetive Elliot observavam em silêncio, os distintivos brilhando sob a luz amarelada do lustre, refletindo o peso da verdade que estava prestes a ser revelada.
Quando o relógio marcou 21h07, o som de um motor se aproximou, crescendo como um presságio sombrio.
O portão eletrônico se abriu, e o farol do carro iluminou o pátio co