As portas explodiram como cena de filme de ação. Madeira pesada bateu nas paredes, poeira voando. Entrou uma tropa de homens de terno preto — silenciosos, letais e definitivamente não estavam ali para festejar. Risos? Mortos. Música? Sumiu. O salão inteiro congelou como se alguém tivesse apertado pausa.
Ninguém precisou perguntar quem era o homem à frente: cinquenta e poucos anos, elegante e ameaçador. Olhos afiados como lâminas. Então ele me viu — caída num canto, ofegando, meio morta. E a máscara polida dele caiu. O que restou? Raiva crua e pânico.
Sim. Aquele era meu pai. Don Giovanni Suvari.
— Onde está o médico?! — A voz dele sacudiu as paredes.
Uma equipe médica correu. Bolsas, máscaras, injeções — um pronto-socorro inteiro sobre rodas.
— A senhora Suvari está em choque anafilático! Se chegássemos um minuto depois, ela teria morrido! — Um deles gritou, já enfiando uma agulha no meu braço.
Papai caiu de joelhos, tirou o paletó e colocou sobre meu vestido arruinado.
— Tranq