Carlo não assinava os papéis do divórcio. Grande jogada para um cara que já havia perdido tudo. Então a equipe jurídica do meu pai soltou as palavras mágicas — processos, auditorias, talvez até alguns "acidentes". De repente, ele lembrou como segurar uma caneta. Divórcio finalizado. Rápido.
Da próxima vez que o vi, parecia um animal atropelado, terno amassado. Seus olhos brilharam ao me ver. Ele avançou, bloqueou meu caminho.
— Siena, não vá. — Agarrou meu braço como se isso consertasse algo.
— Eu sei que errei. Fui um idiota. Apenas mais uma chance, por favor. Eu não quero a empresa, o dinheiro, nada disso. Eu só quero você. Voltemos, por favor.
Ele tentou me abraçar. Enzo se colocou entre nós, empurrando-o para trás. Eu olhei para Carlo. Sem raiva, sem amor. Apenas indiferença pura.
— Não há volta. — Disse com a voz mais fria que aço.
— No momento em que você escolheu Gianna em vez de mim — no momento em que me viu engasgar, rir enquanto eu implorava por ajuda — foi quando você