— Claro, Eduarda, entre direito. — Dona Ana desloucou-se até ela com gentileza. — Sou Ana, mãe da Aurora.
Ela forçou um sorriso em comprimento e deu mais um passo.
— Prazer, Ana.
— Filha — ficou entre nós — vou tomar um café, volto em dez minutos.
— Será o suficiente. — Não disse para mamãe e sim para a mulher com intensas marcas escuras embaixo dos olhos.
Mamãe bateu a porta enquanto Eduarda pensou por longos segundos em que caminho tomar quando só havia um.
— Como se sente? — indagou contando os passos. Não respondi, o meu todo bastava como conclusão.
— Desculpe, eu sinto muito. — Seus dedos tocaram o lençol, leves, instáveis. Vi o quanto estava trêmula, veias saltadas no dorso das mãos.
— Eu também sinto.
Perdi seus olh