— Não é da sua conta, garota.
— Seu grosseiro. — Ela desviou para mim revoltada. — Aurora, seu segurança está vasculhando a lanchonete à sua procura.
Dei um passo, dois...
— Amiga, preciso terminar uma coisa, pode me dar uma força com o brutamonte? — Ela cruzou os braços e se recusou. — Por favor? — Fiz biquinho, juntei as mãos em clemência, quase ajoelhei.
— Certo, não demore.
Raica mediu o bad boy da cabeça aos pés, deu meia volta e nos deixou a sós.
— Essa garota é insuportável — ele rugiu.
— Ela é um doce, você que é insuportável.
Seus lábios esticaram e uma covinha nasceu entre sua barba rasa.
De alguma forma, despejar meus sentimentos por ele, se tornou uma terapia.
— Então se arrependeu?