Ela afirma e meus pés percorrem o assoalho como se soubesse o caminho. Do topo da escadaria, prevejo um homem descontrolado, Nicholas anda de um lado para o outro numa sala desmontada e repleta de cacos de vidros no chão, em punho mantém uma garrafa, a qual toma goles e goles no gargalo, ao fundo dois dos seus seguranças de prontidão, um cenário caótico e deprimente.
— Ele não está nada bem — Leda diz ao meu lado, desfrutando da triste vista —, já lançou duas garrafas na parede e os seguranças não o param.
— Acha que eu vou conseguir? — desdenho.
— Talvez, fale de longe. — Ela segura meu rosto e o vira para seu centro. — A única pessoa que o pararia é você.
— Engano seu — murmuro.
— Você é especial. Ele saiu daqui desesperado quando soube que você passou p