A noite avançava tranquila na casa de campo, com os amigos desfrutando do silêncio e da segurança que acreditavam ter conquistado. Cada casal recolhido em seus quartos, alguns lendo, outros apenas conversando em voz baixa.
De repente, um som estridente cortou a calmaria: a campainha tocava incessantemente, de forma rude, rápida, como se quem estivesse do outro lado estivesse impaciente, até mesmo agressiva.
Todos pararam. O silêncio voltou ainda mais pesado. Olhos se encontraram, cheios de apreensão.
— Deve ser Daniel — murmurou Clara, a voz carregada de medo e desconfiança.
— Não podemos deixar entrar sem saber quem é — alertou Camila, já se movendo para a porta, mas parou ao ouvir passos atrás dela.
O grupo inteiro se reuniu, hesitando. O coração acelerava.
Finalmente, com coragem, Lucca foi até o portão de entrada, enquanto os demais o seguiam com olhares atentos e apreensivos.
Quando Lucca abriu o portão, uma figura feminina os encarou com um sorriso presunçoso, e atrás dela, um t