O sol surgia timidamente no horizonte, iluminando com tons alaranjados a fachada do hospital. Depois de uma madrugada de angústia, finalmente um sinal de esperança. Gabriel, embora pálido e ainda debilitado, abria os olhos pela primeira vez desde a cirurgia. Camila, que não havia se afastado um só segundo de seu lado, apertou a mão dele com força, sentindo o coração acelerar.
— Amor… — ela sussurrou, lágrimas caindo livremente. — Eu estava com tanto medo…
Os olhos de Gabriel, ainda pesados, focaram nela. Com um fio de voz, murmurou: — Eu prometi… nunca vou te deixar.
Camila se inclinou, beijando-lhe a testa, e sentiu o peso da tensão que carregava começar a diminuir. Os pais dela, seu Antônio e dona Regina, entraram no quarto naquele momento, seguidos pelos pais de Gabriel. Dona Nice não conteve as lágrimas ao ver o filho acordado. Raul, embora tentando manter a firmeza, deixou transparecer a emoção.
— Meu filho… — disse ele, aproximando-se. — Você é um verdadeiro guerreiro.
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