Bruna sempre foi uma daquelas pessoas que parecem iluminar o ambiente só por estar ali. Inteligente, sensível, e ao mesmo tempo forte como uma rocha, ela carregava consigo a leveza de quem sabe ouvir e o peso de quem pensa antes de agir. Foi justamente essa mistura que a aproximou de Clara e Camila, há alguns anos, quando a faculdade ainda era o centro do mundo e as conversas se arrastavam até altas horas.
Ela conheceu Caio num projeto voluntário em que ambos participaram. Ele, com seu jeito sereno e sorriso fácil, era a calmaria em meio à sua inquietação constante. A amizade se transformou em um amor simples, mas profundo, que cresceu no respeito e na cumplicidade. O casamento veio naturalmente, e mesmo nos momentos difíceis, eles permaneciam unidos, construindo um lar que era refúgio contra o mundo lá fora.
Entre as amigas, Bruna era a voz da razão, a peça chave para equilibrar os impulsos e emoções. Ela via além das aparências, sentia os pequenos sinais que outros ignoravam. Quando