— Vamos começar com o clássico — falou, já me chamando pra perto. — Você vai adorar isso — completou, com um sorrisinho meio irônico, enquanto despejava um pouco de sal nas costas da mão dele.
Ele me olhou com dúvida, mas deixou. Peguei a primeira dose e o limão.
— Tá bom. Primeiro lambe o sal, depois vira a dose e, por fim, o limão — explicou, como se fosse um especialista no assunto.
Eu analisei tudo com uma mistura de curiosidade e hesitação.
— Vai, tenta. Eu faço logo depois — incentivou.
Eu suspirei, resignado, e fui em frente. Lamber o sal foi fácil, mas a tequila desceu queimando. Eu fiz uma careta tão sincera que ele não conseguia segurar o riso. Esticou o limão.
— Aqui, abre a boca.
Eu o obedeci, levantando um pouco a cabeça. Espremeu o limão bem devagar, e eu tentei não tossir enquanto engolia. O olhar dele veio direto pro meu, com as sobrancelhas franzidas.
— Isso é mesmo pra ser bom?
— Você não gostou? — respondeu, rindo ainda mais da reação.
Ele pegou o sal e imitou seu g