Capítulo 189
Ezequiel Costa Júnior
A escuridão ainda dominava o entorno, exceto pelas luzes amareladas vindas das janelas daquele galpão reformado no meio do nada. Estavam escondendo a Íris ali, como se ela fosse um segredo qualquer. Mal sabiam que acabaram de transformar esse lugar no próprio inferno.
Desci primeiro, arma em punho. A vegetação baixa abafava nossos passos. Aaron desceu com Sara da Limusine sorrindo, mas não ousaram comentar nada.
Vini e Rafael seguiram pela lateral. Eu iria pela frente. Cada entrada coberta. Cada ângulo visado. Havia silêncio, só ouvíamos algumas frases em japonês.
Três. Dois. Um.
— AGORA! — gritei, chutando a porta com força.
O barulho do metal se estilhaçando no impacto foi seguido por um caos de vozes e tiros. A surpresa foi completa. Os japoneses estavam relaxados, em trajes comuns, conversando, jogando cartas… um deles até comendo algo direto do pote. Idiotas.
Não deu tempo de reação.
— Abaixem as armas! — Berrei enquanto