— Agora fiquei curioso. Já que você é tão bom de encenação, essas suas pernas... não podem ser parte do show também, né? Deixa eu pensar... — Zeus estreitou os olhos, como se estivesse revirando memórias antigas em busca de algo revelador. De repente, ele abriu um sorriso irônico, como se tivesse desvendado um mistério. — Ah, lembrei! Suas pernas não funcionam mais, né? Todo dia você fica aí, feito um inválido, dependendo dessa cadeira de rodas pra se mover. Mas, quer saber? Não importa quantas vezes perguntamos, você nunca explicou como se machucou. Nem um detalhe. Então só pode ser mentira, não é?
Antes que Nelson pudesse responder, Zeus já deu seu veredito.
— Você destruiu suas próprias pernas só pra ganhar a compaixão de todo mundo. Meu querido irmão, você é realmente impressionante. Eu tiro o chapéu pra você!
Mas, no instante seguinte, os olhos de Zeus brilharam com um vermelho ameaçador, contendo uma fúria quase animalesca. Ele estendeu a mão lentamente, fazendo um gesto que pare