Enquanto Zeus falava, ele ainda lançou a Diya um olhar repleto de segundas intenções. Aquele olhar, tão carregado de malícia, imediatamente a fez lembrar da noite intensa que os dois haviam vivido recentemente.
"Se eu realmente não sentisse nada por ele, por que, ao ouvir ele dizer que o ferimento havia aberto, eu obedeci sem questionar? Por que deixei ele fazer o que quisesse comigo?"
Diya sabia que negar os próprios sentimentos não os tornava menos verdadeiros. Ela podia enganar todo mundo ao seu redor, mas nunca a si mesma.
Por outro lado, Igor estava apenas tentando protegê-la, defendendo-a de Zeus. Como poderia ficar calada e permitir que ele fosse humilhado?
Zeus, no entanto, parecia prever exatamente o que se passava na mente de Diya. Sem dar a menor abertura, ele começou a provocá-la.
— Estou certo, não é, Diya?
A maneira como ele pronunciou seu nome era propositalmente suave, quase carinhosa. Seu tom era carregado de falsa delicadeza, mas o que Diya ouvia, acima de tudo, era i