Será que era só diante dos outros?
Karina ainda deveria chamá-lo de Ademir?
Karina mordeu os lábios.
— Ademir?
Ademir ficou surpreso.
Será que ela estava hesitante em fazer algo tão simples?
— Entre.
Seu tom ficou mais suave, ele pegou o que estava nas mãos dela e a puxou pela mão.
— Feche a porta.
— Certo.
Ele colocou as coisas na mesa e, sem precisar de lembrete, pegou e bebeu tudo de uma vez.
Abriu a boca.
Karina precisava dar um doce a Ademir.
Karina colocou o doce em sua boca.
Ademir fez uma careta de desagrado.
— Está muito doce. — Ademir se jogou no sofá. — Vamos começar a acupuntura logo.
— Certo. — Karina abriu o saco de acupuntura e começou a aplicar as agulhas. — Hoje o tempo de permanência vai aumentar.
— Quanto tempo? — Ademir franziu a testa, um pouco surpreso.
— Quarenta minutos, talvez.
Ademir olhou para ela e perguntou:
— Você está fazendo de propósito?
Ela escolheu aumentar o tempo justo nesta noite.
Será que não sabia o que eles planejavam fazer depois?
— O quê? — Ka