Ao sair do hospital, Ademir estava ainda mais cuidadoso com Karina.
Ademir tinha planos de ir à empresa naquele dia, mas desistiu da ideia naquele momento.
— Karina, o que você quer fazer hoje? Eu te acompanho em tudo, tá bom?
— Tá bom. — Karina entendeu o que Ademir queria dizer e não recusou.
Os dois atravessaram o saguão do ambulatório e caminharam em direção à saída.
De repente, Karina parou, fixando o olhar em uma direção específica.
— Karina? — Ademir pensou que ela pudesse estar se sentindo mal. — O que foi?
Karina olhou para Ademir e respondeu:
— Vi uma pessoa conhecida. Você também conhece.
— É mesmo?
Seguindo o olhar de Karina, Ademir olhou para frente. No terminal de autoatendimento, no final da fila, estava uma mulher.
— Quem é? — Ademir estreitou os olhos, tentando lembrar.
Karina ergueu a cabeça e o observou, divertida:
— Você não reconhece? Está fingindo muito bem, hein.
— Não estou fingindo. Não reconheço mesmo. Quem é?
— Já chega, né? — Karina lhe lançou um olhar de le