A primeira noite em casa com David começou com promessas otimistas, sorrisos confiantes e uma montanha de fraldas organizadas por cor, tamanho e cheiro, cortesia de Zoe, que havia decidido que “a paleta de cocô diz muito sobre a alma do bebê.”
Ethan passou o dia inteiro montando uma espécie de fortaleza ao redor do berço. Comprou câmera com sensor de movimento, babá eletrônica com detector de som ambiente, um purificador de ar e, segundo suas palavras, “um exército de pelúcias treinadas para observar o sono do príncipe herdeiro”.
Helen apenas observava, deitada no sofá com David no colo, sorrindo como quem já sabia que o caos viria e que seria lindo.
— Ethan, amor, você instalou um monitor dentro do bercinho?
— Claro! Se ele espirrar, eu quero ouvir em HD. E se ele bocejar… bom, eu quero um registro em câmera lenta.
— Você está um pouco exagerado.
— Helen, eu tô absolutamente fora de mim. Meu filho está em casa. Aqui. No nosso lar. Eu tô autorizado a ser completamente maluco.
— Tá. M