O hospital estava iluminado, mas sereno. A ala de maternidade do terceiro andar respirava paz, até que as portas automáticas da recepção se abriram com o som de uma tempestade em fúria:
— ONDE ESTÁ A MINHA FILHA?! — gritou Donald, esbaforido, segurando um buquê amassado de flores e a bengala na outra mão.
— Helen! — gritou Katerina, elegante, mas completamente sem maquiagem, com os cabelos presos às pressas em um coque desalinhado.
— Richard, por que você esqueceu o GPS? Esse hospital não é o mesmo da última vez! — ela bufava.
— Amor, eu não sou o Waze! — rebateu Richard, carregando duas bolsas e com o casaco do pijama por cima da roupa.
Atrás deles, Melissa surgiu de moletom, de mãos dadas com Joshua, ainda rindo do desespero do pai.
— Gente, calma. Ela só está em trabalho de parto. Ninguém morreu.
— Ainda não. Mas se esse menino não nascer logo, o Ethan morre de ataque cardíaco. — completou Zoe, vindo atrás com Liam, ambos ofegantes.
Liam segurava um pacote de fraldas, um copo de ca