O céu estava cinzento e ameaçava chuva quando Ethan e James estacionaram a caminhonete em um ponto afastado da estrada de terra que levava ao galpão abandonado próximo ao Lago Três Irmãs. O lugar parecia ter saído de um pesadelo: árvores retorcidas cercavam a propriedade, e o silêncio era denso, pesado, sufocante. Nem o som dos pássaros ousava quebrá-lo.
Ambos desceram do veículo em silêncio. Os olhares trocados não precisavam de palavras, sabiam o que estavam prestes a enfrentar.
— Está armado? — perguntou James, baixo.
— Sim. Mas pretendo não usar — respondeu Ethan, com o maxilar trincado. — A não ser que ela me obrigue.
Avançaram com cuidado até a entrada lateral do galpão. A porta estava entreaberta, rangendo ao vento, como se os convidasse a entrar. Ethan empurrou com força. O ambiente escuro cheirava a mofo, óleo velho e poeira. Lâmpadas penduradas piscavam aqui e ali, criando sombras que se moviam de forma quase sobrenatural.
E então a viram.
No centro do galpão, sob a luz pri