A noite havia se instalado silenciosa sobre o apartamento. Na penumbra do quarto, o som mais alto era o sutil tic-tac do relógio na parede. Ethan estava deitado, o corpo relaxado na aparência, mas o coração em alerta máximo.
Helen estava demorando.
Ele olhava para a porta entreaberta, já com a respiração alterada só de lembrar o que ela havia dito mais cedo:
— “Às vezes… eu gosto de ceder.”
Quando ela surgiu, foi como o estouro de um trovão em meio ao silêncio.
Estava descalça, os cabelos soltos caindo pelas costas, os olhos como lâminas afiadas cravadas nele. Vestia u