A Ilha é um lugar muito bonito, bem diferente do caos que é a cidade de Nova Iorque, o que nos permitiu relaxar e conversar por horas a fio, sem perceber o tempo passar.
A todo momento eu oferecia líquidos para Bennet, e conseguimos acesso ao banheiro gratuitamente com duas pousadas quando ele precisou. Por várias vezes fiquei incomodada com as pessoas olhando de maneira penosa para Bennet na cadeira de rodas. É visível que ele está passando por algo, só de ver seus olhos fundos e magreza, mas ninguém tem o direito de encarar outra pessoa só porque ela está doente.
Confesso que fiz cara feia e encarei de volta muitas delas, até que desviaram o olhar.
Quando o sol começou a ir embora, fomos até um farol que a atendente de uma pousada indicou. Lá já tinham muitos turistas aguardando com os celulares em mãos, prontos para registrar o pôr do sol, e agradeci muito quando alguns abriram passagem para Bennet poder ficar na frente do cercado.
Sentei-me em seu colo, e nos perdemos no tempo, en