Quando ela finalmente troca de lugar e se senta ao lado de Bennet, ouvimos relatos sobre suas amigas da escola, os convites para as festas, os seus desenhos preferidos, os filmes que são repetidos mil vezes. A pequena matraca não se cansa e, entre uma história e outra, me lança olhares cúmplices, pedindo que eu confirme o que ela diz, como uma aliada que guarda memórias em comum.
Já estávamos na sobremesa quando Bennet se levanta para buscar o sorvete de frutas que ele e Niyati prepararam exclusivamente para mim. E quando provo, pergunto teatralmente se foram os deuses que me enviaram tamanha gostosura. Niyati quase explode de tanta felicidade! Seus olhinhos brilham como se tivesse acabado de ganhar um prêmio. E naquele instante, tudo se suaviza... por um momento, apenas por um curto espaço de tempo, é como se o mundo fosse mesmo bom.
Mas a noite avança, e chega a hora de dormir. Niyati se despede com beijos e abraços de todos, e me dá a mão para subir. Dou seu banho, coloco o pijama