— Bennet. — seguro suas mãos com força e encaro seus olhos azuis tão vívidos, tão cheios de vida. — Nós vamos para o seu país. Vamos lutar contra esse tumor maldito. Você me ouviu? Eu não aceito que você desista da sua vida. Não sem lutar.
Ele fecha os olhos e inspira fundo.
— Minha deusa… eu só quero aproveitar o tempo que me resta com vocês. Quero dias bons.
— E nós vamos tê-los. — afirmo com convicção. — Mas agora precisamos pensar em Niyati. Kabir tem uma segunda esposa. Eu tenho você. E no meio dessa confusão toda está a nossa filha. Ela não pode ver os pais brigando feito inimigos.
— Eu juro pra você que não vou brigar com ele.
— Você não. — esboço um riso sem humor. — O problema aqui sou eu.
Ele me observa por alguns segundos antes de sorrir com ternura e soltar uma risada abafada. Eu cedo também, e logo estamos rindo juntos. Ele me puxa para um abraço apertado. Me aconchego em seu peito, ouvindo seus batimentos cardíacos, aquele som tão real e tão vivo que tem me confortado to