— Sim! — responde Bennet, animado.
— Krishna amava muito Radha... muito mesmo! — ela começa, mexendo as mãos no ar como se moldasse a cena diante de nós. — Mas, por algum motivo, ele ficava triste por serem de cores diferentes. O que não faz sentido nenhum, né? — rimos, e ela continua: — Aí, a mãe dele deu uma ideia: pintar o rosto e ficar todo colorido, pra ficar igual à sua amada. E assim, eles puderam celebrar o amor deles juntos, sem julgamentos, no Holi. Fim!
— Que história maravilhosa! — diz Abigail, batendo palmas.
— Tik, tik, eu adoro essa história também. — Niyati responde, com aquele ar de quem sabe que brilhou. — Já chegamos?
— Quase. — Conrad responde. — Só preciso achar um lugar para estacionar.
Alguns minutos depois, com uma Niyati cada vez mais ansiosa, descemos do carro. Estávamos a algumas ruas da praça do templo, onde uma grande fogueira ainda soltava fumaça em espirais lentas. O cheiro de madeira queimada e especiarias pairava no ar. Conrad abre a mala do carro, e a