Saí do restaurante com o coração ainda pesado, a cabeça cheia de imagens e emoções conflitantes. Kabir estava me esperando dentro do carro, no estacionamento, com a cabeça encostada no banco e os olhos fechados. Ele não iria embora sem mim. Esse é meu marido. Mesmo magoado, jamais me deixaria para trás.
O silêncio no carro era quase ensurdecedor, uma espécie de peso que pesava sobre nós, embora ninguém tivesse coragem de falar nada.
Quando chegamos em casa, ele saiu do carro, sem me esperar; e por um momento, fiquei ali, tentando respirar, tentando esconder o turbilhão de emoções. Mas eu não poderia deixar isso nos afastar.
Fui até ele, que ainda estava na sala, de olhos fixos em mim, como se pudesse ler tudo o que eu escondia. Sem palavras, sem pedir permissão, meus braços envolveram seu pescoço, e meus lábios encontraram os dele em um beijo profundo, desesperado, como se precisasse dele para sobreviver.
Ele respondeu na mesma intensidade, puxando meu corpo contra o dele, quase como