Dimitri entrou na sala privada como se estivesse entrando em um lugar vazio.
No entanto, Mariane não se sentiu aliviada, apenas sentiu pânico.
Sem o consentimento de Vinicius, Dimitri nunca teria conseguido entrar ali.
Ela sentiu um arrepio na nuca, sentindo que a presença de Vinicius ali era uma situação perigosa.
Enquanto pensava nisso, um braço foi colocado em seu ombro. Ela virou um pouco o rosto e seus lábios tocaram o pulso dele.
Foi um contato sutil, cujo significado ela não sabia.
Dimitri se sentou despreocupadamente, seu olhar caindo sobre o rosto dela, mas suas palavras eram direcionadas a Vinicius:
- Vini, você já pode devolver ela para mim?
A sala ficou em silêncio.
Vinicius riu de repente, mas o sorriso não alcançou seus olhos e sua voz soou perigosa:
- Ela, quem?
Dimitri olhou para Mariane, mas sorriu e não disse nada.
Mariane estava tensa, querendo remover a mão dele do seu ombro, mas não tinha para onde ir.
Vinicius sussurrou em seu ouvido:
- De repente, não quero mais