Leopoldo já havia levado o carro à máxima velocidade permitida e além disso. Mesmo assim, ele entendia perfeitamente a urgência e o desespero do Sr. Sílvio. Ninguém conhecia tão bem quanto ele o quanto Sílvio se importava e sofria por Lúcia.
O carro freou bruscamente na entrada do hospital. Assim que pararam, enfermeiros já estavam a postos com uma maca, prontos para levar Lúcia diretamente à sala de cirurgia.
Arthur, com seu jaleco branco impecável, os aguardava na entrada do bloco cirúrgico. Ele inspecionou rapidamente o estado de Lúcia, mas sua expressão ficou sombria.
— A situação da Sra. Lúcia é extremamente crítica. Precisamos iniciar os procedimentos de emergência agora mesmo.
— Não importa o custo, Arthur. Faça o que for necessário, mas salve a vida dela. — Ordenou Sílvio, com um olhar firme, que não admitia contrariedade.
Arthur assentiu com seriedade:
— Não se preocupe, Sr. Sílvio. A Sra. Lúcia é uma pessoa muito importante para o senhor. Vamos fazer tudo o que estiver ao nos