Assim que desci do avião, vi duas figuras familiares.
— Pai, mãe, vocês… o que estão fazendo aqui? — Perguntei, correndo até eles e lhes dando um abraço bem apertado.
Minha mãe apertou meu rosto, com preocupação:
— Como você emagreceu tanto? — Ela disse, aflita. — Você não está comendo direito, está?
Meu pai passou a mão no meu ombro, emocionado:
— O importante é que você voltou. Voltou para casa, é isso que importa.
Ele então se virou para o homem ao lado e apresentou:
— Ah, Thiago, esta é minha filha, Elisa.
Segui o olhar dele e vi um homem de postura impecável — ombros largos, cintura estreita, terno bem ajustado. Traços marcantes: olhos profundos, nariz reto, lábios finos que se curvaram num sorriso gentil.
Era o Thiago.
Ele estendeu a mão:
— Olá, eu sou Thiago. Já ouvi os senhores falarem muito de você. Hoje, finalmente, entendo o porquê.
Fiquei um pouco atônita. Então era esse o noivo que meus pais tinham arranjado? Ele, além de tudo, era bonito.
Estendi a mão.
— Prazer, eu sou E