Sophia recebeu uma proposta de trabalho. Foi levada para outro país, porém quando percebeu que estava presa à Arthur, um CEO frio e calculista “num casamento onde assinou pensando ser de uma mera vaga de emprego”, pensou que a sua vida havia acabado, estava sem expectativas. Arthur, por sua vez, carrega consigo as cicatrizes de anos preso em uma máfia, tanto físicas quanto emocionais. Ao avistar Sophia, reconhece nela a jovem que procurou por anos, sem sucesso. Movido por um impulso desconhecido, ele a toma como esposa, sem perceber que a confundiu com a irmã gêmea dela. O que acontecerá quando ambos descobrirem que o destino lhes pregou uma peça? Este livro é indicado para maiores de 18 anos. Cenas de sexo explícito, e pode ser considerado dark-romance.
Ler maisCAPÍTULO 1
Boston Arthur Taylor — Deveria tomar mais cuidado, desse lado fica o banheiro das mulheres! — A cor dos longos cabelos ruivos voando pelos meus braços, me chamaram a atenção. Quando ela falou, fiquei sem ar. Olhei nos seus olhos, e até parecia que eu havia voltado no tempo ou visto um fantasma. Era ela... com certeza era ela... a ruiva que procuro por oito anos seguidos e nunca mais encontrei. Olhei para o seu corpo, agora cheio de curvas, num vestido discreto, longo e brilhante, na cor nude, e os mesmos olhos verdes. — Você? — perguntei, colocando a minha mão sobre os seus ombros, mas ela se afastou. — Você deve estar me confundindo com alguém, eu nem te conheço! — falou rude, e eu mal conseguia falar. — Você me beijou na boate da principal a uns oito anos! — expliquei, mas ela movia a cabeça, negando. — Há oito anos eu ainda nem frequentava boates! Agora me dá licença que hoje é uma noite importante! — falou, e me deixou de boca aberta, feito um tolo, ali sozinho. Não consegui ficar parado e comecei a segui-la... não vou permitir que escape outra vez, preciso descobrir tudo sobre ela, ainda será minha, custe o que custar! Um dos nossos sócios me salvou. Veio justamente me apresentar a ela, “Sophia”, agora sei o seu nome, então decidi lhe oferecer um ótimo trabalho na Argentina, porém ela assinaria dois contratos ao invés de um. — Yuri! — chamei o meu assistente. — Preciso que redija dois documentos: um de contratação como minha assistente, e um contrato válido de casamento com os dados da mulher em branco, e amanhã bem cedo quero... — Não acredito que encontrou a moça?Como foi isso? Ela lembra de você, aceitou se casar? Afinal fazem oito anos que a beijou e não viu mais... — balancei a cabeça. — Logo lembrará, mas eu só saio daqui com ela, já está decidido. Faça o que pedi, e lembre-se: preciso de documentos válidos! — cobrei, e logo olhei para a entrada do salão... — O que foi? — Sophia trocou de vestido, o vermelho combinou muito bem com ela! — comentei ao vê-la. — Então, se chama Sophia? — Vou aproveitar que está sozinha e descobrir qual é a dela... — o encarei e saí. Me aproximei da bela moça, que também retocou a maquiagem, o seu batom era bem vermelho. — Com licença! — eu disse ao me aproximar. Ela me olhou do mesmo jeito da boate, eu me lembrei exatamente como foi. — Você? — desceu os olhos pelo meu corpo, e pausou o olhar na minha boca. — Da última vez que me olhou assim, eu fui beijado e nunca nem descobri o motivo! — sorri de canto. — Caramba, quanto tempo! Eu estava fugindo de um relacionamento, ele era um idiota! — passou os dedos entre os cabelos levemente ondulados, percebi que estava mais desenvolta, com melhor postura, e não parecia nada perdida como minutos antes, mas fiquei incomodado. Seria ela uma interesseira? Porque enquanto não sabia da minha posição me ignorou, disse até não me conhecer, e agora simplesmente voltou a ser como no dia em que a conheci? — Não me lembrava dessa cicatriz! — Foi então que fixou os olhos na minha cicatriz, e isso não gostei, virei um pouco o rosto, essas coisas me incomodam, muito. Ela ergueu a mão... segurei, não permito que ninguém encoste ali, nem mesmo a minha futura esposa. — Olha só! Para que as coisas comecem bem entre a gente, nunca pergunte, ou encoste no meu rosto! — por um instante me olhou atravessada, mas logo sorriu. — Está bem! Calma... eu apenas perguntei! — soltei a sua mão, e a chamaram. Por um momento tive a impressão que pronunciaram seu nome um pouco diferente, provavelmente é algum apelido. Ela beijou a própria mão, e me mandou um beijo. Fiquei olhando-a de costas, e achei que no vermelho tem menos quadril e bunda, talvez o vestido a tenha deixado mais magra, analisei melhor as curvas nesse vestido, a bunda no outro estava mais saliente... . Enquanto ela assinava aqueles papéis, eu apenas a observei. O meu sexto sentido dizia para não confiar nela, mas eu possuía um desejo ardente por tê-la, e a faria minha. . No outro dia: Eu não desci do carro quando chegamos no local onde ela morava. Sophia estava com um coque de velha, uma saia pra baixo dos joelhos, uma camisa muito formal, e um blazer antiquado. Usava um sapato fora de moda, e eu diria que só faltava os óculos de grau pra ficar mais brega, ela não parecia nada com aquela mulher de ontem, estava jogando comigo! — Boa tarde! — eu apenas acenei. — Trouxe todos os documentos? — Sim, estão todos nessa bolsa preta! — mostrou uma bolsa horrorosa de couro meio gasto, parecia esfarelar. — Ótimo! — precisaria ver isso, a minha esposa não pode andar assim. Bonita sei que ela é, mas “que os jogos comecem, minha cabelo de fogo!“ — Sorri em malícia. . "Dezessete horas depois, no meu apartamento na Argentina. Ela ficou olhando tudo. — Eu não estou entendendo... eu ficarei em um apartamento tão luxuoso como este?" — Sim! Me acompanhe! — Mas... eu não posso pagar um aluguel tão alto... — Eu já disse para entrar! Não tenho a noite toda, amanhã preciso trabalhar! — fui entrando no elevador, pois já estava ficando irritado de ter que explicar tudo. Ao entrarmos, ela olhava por tudo, parecia inquieta, bem diferente da noite anterior aonde claramente tinha interesse em mim, ou no meu dinheiro. — Você também ficará aqui? — perguntou ao me ver trancar a porta com a minha digital. — Esse é o meu apartamento... na verdade, o nosso, agora! Provavelmente você leu tudo o que estava no contrato, não é? — me olhou estranho, estava nítido que não leu. — Não sei... teve uma parte que não vi direito... — Eu vou ser claro, porque não tenho a noite toda... você assinou um documento que te tornou a minha esposa, e a partir de agora exijo que cumpra com as suas obrigações! — negou movendo a cabeça, estava muito apavorada, colocou a mão na porta para tentar abrir. — Essa porta só abre com a minha digital... — Você é louco? Eu não casei com ninguém, jamais me casaria com você, e aquela história toda de emprego? Era tudo mentira? — ela já estava quase chorando, até parece que ela não queria mesmo se casar comigo, muitas queriam estar no seu lugar, e eu também não suporto ver ninguém chorando. — Você também assinou um contrato de emprego, ele é verdadeiro... só que como é minha esposa te deixo escolher se quer trabalhar, ou ficar em casa, tanto faz... — EU NÃO SOU SUA ESPOSA! NÃO SOU! VOCÊ É UM MALUCO! GARANTO QUE NEM EMPRESA, TEM! QUER ME MANTER AQUI PRA QUÊ, VOCÊ NEM ME CONHECE!!! — ela literalmente surtou, arrancou os sapatos horrorosos e atacou em mim, completamente histérica, e quando vi que pegaria nas minhas esculturas caríssimas da coleção, corri até ela segurando os seus braços pra cima com força, e a empurrei contra a parede. — Escuta aqui! Acho melhor você cooperar! Como senhora Taylor, terá a vida de luxo que sempre sonhou, comprarei tudo o que quiser, posso te levar para ver a sua mãe, e com o tempo até trazer ela pra cá, mas não vou tolerar esse tipo de comportamento. Se encostar nessas peças da coleção, vou ficar muito irritado e você não vai gostar nada! No local aonde fui treinado, e onde cresci, é o marido quem manda, e não conheço outro jeito de fazer um casamento funcionar! — Me solta... — estava chorando. — Eu não vou quebrar nada... tá doendo o meu braço! — Não gostei da nossa conversa de hoje, ruivinha... então já chega! Vá dormir, e descansar que amanhã conversamos melhor! Não vou te levar para a empresa por enquanto, por que não está preparada! — soltei os braços dela, e a deixei lá sozinha, as coisas estavam mais difíceis do que pensei...CAPÍTULO FINAL Narrativa da autora A família cresceu, e agora temos novos integrantes, que fazem toda a diferença na vida das irmãs com os seus maridos. Cada um deles tem uma personalidade diferente, percebam que entre Arthur e Cleiton existem coisas em comum, porém as diferenças são gritantes, e nem por isso um deles se torna inferior ao outro, porque as gêmeas também têm necessidades diferentes. Samantha tinha bloqueios e traumas, e a personalidade calma e carinhosa do Cleiton foram perfeitas para ela. Já a Sophia nunca havia conhecido o desejo, e as safadezas do Arthur a fizeram se encantar com as mesmas coisas que ele, embora na relação deles, não usem da dor para o prazer, apenas táticas que o Arthur escolheu e que não machucariam a sua ruivinha. O tempo passou para eles, e algumas coisas mudaram na história... Meg se deu bem com o advogado e assumiram compromisso sério. Hugo não teve mudanças, e embora tente, ainda não encontrou
CAPÍTULO 116 parte 2 Eu consegui sentir tudo. Ele não apertou tanto as cordas, mas deixou o suficiente para que ficassem marcas depois. Ele brincou com a minha bunda e a minha buceta à vontade, mexendo no meu clitóris e no meu cuzinho aleatoriamente, e de vez em quando puxava com força a minha trança, deixando a minha cabeça completamente virada para trás e o rosto ainda assim encostado no balcão. Gozei sentindo os seus dedos e a sua língua em mim, de vez em quando me dando alguns tapas ardidos. — Quero foder essa boquinha assim como está! Quero te olhar engolindo o meu pau nesse local tão grande e aberto! — Sim, senhor! Meu Dom... — ele estava sério. Veio do outro lado e abriu apenas o zíper puxando o seu pau para fora. Sem mover nada da sua roupa ele o enfiou na minha boca, segurando a minha trança bem próxima da raiz e realmente me fodendo como falou que foderia. — Engole meu pau, vai! Chupa gostoso, sua safada... — me assustei com um tapa
CAPÍTULO 116 Sophia Clark Taylor Eu sentia claramente um enigma que estava dentro de mim. São muitas as emoções que o Arthur me causa, e amo cada uma delas. O seu jeito sensual e autoritário me enlouquece, gosto de provocar sensações semelhantes nele, só para colher o resultado depois, daquele Arthur que me domina e me faz completamente sua. Eu sei que o deixei irritado, e isso é perfeito para a noite que preparei. Ele está agindo como um doce novamente, mas quando o nosso olhar se cruza, eu sei até o que ele pensa..., mas eu sou esperta, e mal sabe ele que é exatamente isso que eu quero... é esse o lugar aonde eu queria chegar. Depois da festa pegamos um voo para outra cidade, e acabei dormindo no ombro dele. Pegamos um carro de aplicativo até um endereço, e saímos de lá com um carro alugado. . . No quarto de hotel... . — Nossa, que lugar bonito! Só está meio vazio... — observei que não havia nenhum carro
CAPÍTULO 115 parte 2 Samantha ficou em pé, ainda segurando na mão dele que foi por trás dela, a abraçou e colocou uma mão junto da dela de novo, e com a outra puxou a sua cabeça para trás, próxima do seu pescoço. Ela ficou tirou a roupa, ficando apenas com uma camisola em transparência e muito fina que estava por baixo do belo vestido de noiva, e a lingerie bege. Eles ficaram em silêncio, e ela aproveitava sentindo o calor da pele dele sobre a dela, sentindo o calor do seu corpo, e o seu cheiro, parecia tão fácil para ela ficar tão perto dele, tão confortável. Eles jantaram ali, pois na festa não conseguiram comer direito, e foi um momento divertido e relaxante, puderam descansar e esquecer um pouquinho das coisas do dia a dia, conversaram bastante, ele colocou a bandeja no criado, e eles foram escovar os dentes. Samantha achava incrível como tinha tanta coisa para ela usar ali. Eles deitaram na cama, e tanto um como o outro perceberam que a sua proximidade tinha m
CAPÍTULO 115 Narrativa da autora (Versão Cleiton e Samantha) Samantha entrou mais sorridente quando o Cleiton se aproximou. Ela não sabe o que ele faz com o coração dela quando se aproxima, mas se sente tão livre, tão confortável. — Trocou de lado? — ele disse suavemente no seu ouvido, e ela teve vontade de beijá-lo, mas se conteve à um doce sorriso. — Me desculpe! — Está, tudo bem! O importante é que já estamos juntos... — Tá bem... A família do Arthur trouxe um padre para celebrar o casamento, e os dois casais se posicionaram em frente ao altar de vidro e cristais, com uma pequena distância dos outros, e a celebração começou. O padre falava muito bem, e explicou muitas coisas à cerca do casamento, trazendo boas expectativas para as irmãs Clark e seus maridos, que agora estavam mais tranquilos... bom! O Arthur, estava mais tranquilo, já que é o mais encrenqueiro, e possessivo. Os votos foram lind
CAPÍTULO 114 O dia do casamento (Narrativa da autora) Um grande dia havia chegado para as duas irmãs, então ele merecia ser lido com os desfechos de ambos os casais, e sem perder detalhes importantes, por isso estou aqui lhes contando. Arthur se estressou um pouco com os gostos de Samantha e Cleiton, então solicitou que a metade da igreja fosse decorada com as flores vermelhas que ela queria, e a outra metade com as rosas claras e brancas conforme a sua ruivinha escolheu, com pequenos detalhes sofisticados do verde. Mas, o Cleiton conseguiu negociar e incluir tudo o que as irmãs pediram por todo o lugar, usando dos dois gostos, sem deixar um exagero, e a cerimonialista providenciou, já que o lugar em si já era maravilhoso. Uma igreja linda, com lustres imensos e muita riqueza. Um tapete vermelho, e detalhes feitos à mão em toda a madeira sofisticada. Ao chegar ao altar era quase tudo de vidro e cristais, e dois noivos esperavam p
Último capítulo