Maxin Sokolov
Os sinos da Catedral de São Basílio ecoavam por Moscou como tambores de guerra e celebração. As ruas ao redor estavam bloqueadas, soldados da segurança privada de Maxin alinhados como uma muralha viva. Carros de luxo formavam uma fila silenciosa diante da entrada principal, e os convidados, vestidos com o que havia de mais caro, atravessavam o tapete vermelho com olhos atentos e expressões de falsa civilidade.
Na lateral do altar, Maxin Sokolov, trajando um terno negro com detalhes prateados e a insígnia da família no peito, aguardava firme. Nikolai estava ao seu lado, os olhos sempre atentos aos movimentos dos seguranças espalhados entre os pilares da catedral.
Dentro do salão, a luz das velas criava um cenário etéreo. Um quarteto de cordas tocava suavemente enquanto os convidados cochichavam entre si. Nenhum deles ousava falar alto — a tensão no ar era tão palpável quanto a beleza que envolvia aquele momento.
E então, as portas do fundo se abriram.
Amélia surgiu vesti