Elara acordou antes do alarme. O som suave da cidade lá fora, o ruído dos carros e o burburinho distante das pessoas, tudo isso parecia um eco em sua mente. Ela sentiu o peso de tudo o que acontecera — e o que ainda estava por vir. O dilema entre Kael e Leon não desaparecia, mas se tornava uma constante. Eles estavam nela de formas tão diferentes, mas igualmente profundas.
Ela levantou da cama e foi até a janela. A vista do horizonte, onde o céu começava a tingir-se de laranja, parecia surreal, como se o mundo fosse perfeito por um breve momento. Mas, naquele instante, Elara sabia que a perfeição não existia em sua vida — ao menos não agora.
Seu celular vibrou. Ela hesitou antes de olhar. O nome de Kael apareceu na tela.
Kael: “Bom dia. Vamos nos encontrar mais tarde? Tenho algo importante para discutirmos.”
Ela engoliu em seco. A tensão que ela sentia sempre que lia uma mensagem dele era difícil de ignorar. Ele tinha uma maneira de fazer com que ela quisesse se entregar, mas ao mesmo