Mundo ficciónIniciar sesiónAMOR SECRETO O que fazer quando você ama uma pessoa tão profundamente e incontrolavelmente, mas deveria ser outro tipo de amor? Eles foram criados como irmãos, tiveram uma infância doce e companheira, mas e quando novos sentimentos surgem? O que fazer com os olhares e as reprovações? Você deixa o seu amor escondido? Você desiste? Você segue em frente? Como?
Leer másTodas as pessoas vinham pedir se ela queria alguma coisa pra comer, falavam que ela precisava ser forte, que ela não devia chorar, que sua mãe ficaria triste onde estivesse. Ela queria chorar, ela não queria comer, queria ficar ao lado da mãe. Depois de muitos abraços, abertos, e palavras sem sentido ela conseguiu um minuto de paz, estava sentada no banco do lado de foram do salão fúnebre, ali ela podia chorar as dores de suas feridas que ninguém via até que elas secassem e não sangrasse mais.
Sua mãe naquela manhã havia penteado o seu cabelo, colocou uma presilha brilhante que ela havia brigado porque achava infantil e a beijou. Exatamente duas horas depois ela estava morta, um motorista cansado de caminhão havia matado as mães de duas famílias, e uma era a sua mãe. Então agora com seus doze anos de idade ela estava sozinha, sua avó estava afogada em sua própria dor, sua tia estava tentando ser forte e tomar as decisões por todos e seu avô estava bêbado de desgosto e tristeza ao lado do caixão. Ninguém tinha tempo pra secar suas lágrimas e protegê-la daquele sentimento que a estava matando por dentro. Mais uma vez vieram ver se ela estava sentada no jardim, como se ela tivesse pra onde fugir, o seu porto seguro estava lá dentro, e toda a sua luz havia sumido. Quando a porta abriu pela terceira vez ela estava pronta pra brigar, até que um homem alto, cabelo escuro que nem o seu, vestindo um belo terno preto a abraçou. -Papai, você chegou? -Minha Liz, desculpa o papai demorou. - ele a abraçou e todo o resto do dia, da noite e do velório ela só lembrava de ser acalentada e protegida pelo seu pai. Dois dias depois ela e o pai estavam embalando as suas coisas, ela iria morar com ele, tudo já havia sido organizado, o pai disse que ela podia levar o que quisesse da casa, então ela embalou algumas coisas no quarto da mãe, na sala e na biblioteca. Seus pais sempre foram pais solteiros, quando ela fez oito anos eles explicaram, que a amavam muito, que ela era a razão de sua vida, mas que eles namoraram na faculdade e perceberam que não poderiam ficar felizes juntos, por isso decidiram serem o pais mais felizes do mundo, e foram. Apresentações, aniversários, viagens, mesmo separados eles eram os melhores pais do mundo, e pra ela isso era comum, ter pais felizes e que a amavam. Agora ela só teria o pai, ele morava em outro estado, por isso a dois anos ele só a via nas férias escolares. E assim agora ela iria para um novo lar, um novo mundo, e uma nova vida. -Filha, você lembra de Rita? -era a namorada gente boa, linda e que cuidou dela muito bem nas últimas férias. Liz pensava que logo o pai deveria casar com ela. Ela fez que sim com a cabeça. -então em breve ela e o seu filho Ian vão morar com a gente. Ela não sabia que ela tinha um filho, mas pra ela agora não fazia diferença, ela só queria sair dali, pois havia sua mãe em tudo, e as pessoas a viam com dó e como se ela não entendesse o que estava acontecendo. Seu pai sempre conversou claramente com ela, e era dessa forma que ela era acostumada com a mãe, e ser tratada com uma menina que precisava de atenção constante a estava irritando. Eles dois foram de avião e as suas coisas foram de caminhão, antes de irem pra casa foram ver os avós paternos que moravam no meio do caminho. Papai queria que ela descansasse numa cidade pequena, com ar fresco e carinho maternal na avó. Ela sabia que a avó evitava o assunto da mãe, e se esforçava pra fazer tudo que a fazia se sentir bem. Assim, aos poucos eles compraram roupas novas, ela cortou o cabelo, andou a cavalo, comeu comidas maravilhosas e voltou a sorrir. Duas semanas depois ela chegou em uma mansão, com um quarto exatamente como ela sonhou e contou para o pai, suas coisas estavam todas lá. Rita a abraçou forte e foi ajudar a guardar as roupas que estavam na mala, ela sabia que ela era sincera e não era apenas tentando agradar o seu pai, elas conversaram e fizeram planos pra semana. -Liz eu vou cuidar de você como cuido de Ian, pode ficar tranquila que tudo que você precisar eu estarei aqui pra você. O que acha de conhecer ele? -ela não queria, mas não podia ser birrenta, fez que sim com a cabeça. Rita saiu e voltou com um menino mais velho, devia ter uns quatorze ou quinze anos, ele era bem parecido com a mãe, cabelo acinzentado, e apesar de parecer amedrontador tinha olhos gentis, ele parecia ser saído de um conto de fadas na verdade, só que talvez não era do seu conto. -Muito prazer maninha, a partir de agora você será como se fosse minha. -ele entregou gentilmente uma pulseira dourada com alguns pingentes de flor de lótus, e a abraçou.Ela sabia que o fim de semana seria só deles, mas ao ver que ele alugou o chalé que ficava privativo na pousada teve certeza que ele não desgrudar ia dela um minuto, mas ela não sabia se isso era bom. Ian gostava de jogos, ela era a jogadora da vez, mas e se acabasse apaixonada e machucada? Ela não podia deixar transparecer que já era apaixonada, pois quando ele cansasse eles ainda teriam que se ver em alguns momentos.Quando o carregador saiu, Ian fechou a porta e a olhou com um sorriso de serial killer de filme pra ela.-Hoje é minha vez de te fazer gritar...Ele a agarrou pela cintura e a jogou na cama enorme, eles estavam com casacos grossos pois era frio, assim demorou um pouco pra ele tirar toda a roupa dela e dele mesmo.-Ian, você sabe que precisamos usar camisinha né, eu comecei com o anticoncepcional só faz dez dias.-Eu sei, fica tranquila, mas em um mês vou te provar sem nada disso de novo.-Descarado...Ele foi lentamente massageando entre suas pernas, enquanto sua boca e
Ele não conseguia mais disfarçar, ele a amava, ele a queria, e não era escondido, ele precisava dela. Agora ele teria que primeiro conquistar aquela garota, depois convencer a mãe que ele era o homem perfeito pra ela, então fazer todos saberem que ela era sua. O grande problema era conseguir seguir essa ordem.Eles estavam jantando com a mãe antes de irem para a sua viajem, ele gostava de passar a mão em suas coxas até ela beliscar seus dedos, na verdade originalmente ele a beliscava, mas agora explorar era mais interessante.- Os dois vão me abandonar esse feriado, três dias só eu e meus Doramas.-Mãe, você quer que eu fique com você? -agora ele a beliscou de verdade.-Nao minha querida, você deve ir se divertir com as suas amigas, e você, não sei quem é a garota que você vai sair dessa vez, mas pelo amor de Deus, use camisinha... -ela cuspiu todo o suco e quase se afogou-minha querida, eu sei que você não merecia escutar, mas ele sim...-Tudo bem mãe, eu vou subir, acabar de arruma
Ela sabia que ele ficaria louco com aquele vestido e com o cabelo preso, ela sabia que se respondesse de forma provocante e desligasse o celular ele ficaria doido. Ela só não sabia que ele aparecia no restaurante antes da sobremesa. Precisou de muita força de vontade pra não sorrir descaradamente. Assim precisou pedir licença pra ir no banheiro. Quando ele a prendeu entre a parede e beijou, quando sua mão subiu por baixo do vestido ela começou a sentir mil formigas subindo em suas pernas. Ele tinha esse dom de fazer ela esquecer os planos. Ele já havia tirado seu vestido, e agora conforme a beijava devia um pouco a última peça que ela ainda usava, cada beijo era quente e fazia ela sentir que estavam flutuando. -Você tá me matando.... - E o feitiço foi contra a feiticeira né.... Ele a puxou pra cima dele, e só agora ela percebeu que ele estava nu, ela o beijou no pescoço no ponto que ela sempre quis, e quando chegou em seus lábios ele em uma jogada de corpo ficou por cima de nov
Ela tava matando ele, ele viu as fotos dela saindo com as gêmeas a semana toda, usava roupas provocantes, ela respondia suas mensagens e depois desligava o celular, e ele não conseguia pensar em mais nada, ficava caçando fotos dela on line, ela tava matando ele.Quando chegou em casa depois de duas semanas ela já tinha voltado pra escola, pelo menos lá ela daria sossego aos seus pensamentos. Quando chegou em seu quarto foi direto tomar um bom banho, e lá estava, uma foto dela enrolada em uma toalha, com um biquinho de beijo "seja bem vindo mano", atrás tinha um beijo de batom vermelho. Ela ia pagar por essa.Depois de um banho bem gelado ele se trocou e foi pra faculdade, talvez lá ele tirasse ela na cabeça. Horas de matemática financeira e leis trabalhistas e ele ainda pensava em tirar uma certa toalha.A noite quando estava tomando um drink com os amigos veio uma notificação dela, estava indo jantar com o filho da atriz que ela encontrou na boate e já haviam sido fotografados e vira
Ela sabia que Ian estava se esforçando pra tratar ela de forma neutra, de não fazer brincadeiras bestas ou investidas. Ela viu suas mãos machucadas e as gêmeas falaram que Ruan estava com a cara cheia de machucados. Ela sabia que era errado, mas sentiu uma satisfação em saber disso.Ela chorou dias no chuveiro, ela tentou destruir lembranças doces, e por fim parou de doer, ela enviou os presentes caros ganhados e o chapéu por frete para Ruan, o desbloqueou para dizer que há ia enviado as coisas, e que as que ela deu era pra ele jogar fora, falou que não queria mais contato, e que não interessava o que aconteceu, ela só não queria mais.Então os sonhos começaram, e em todos seu belo irmão estava lá, em todos ela acordava em paz, satisfeita e querendo tocar um certo peitoral. Ele estava ajudando a mãe em negócios, então eles ficariam algumas semanas sem se ver, ele mandava mensagens como se fosse seu pai.Ela vai as notícias dele com as modelos em bares e shows, e normalmente aquilo des
Ruan não se mexia enquanto ele socava seu rosto, ele socaria ele até a raiva passar, mas então acabaria preso. -Você acabou com ela, ela não fala nada, ela não chora, ela não ri, ela não quer falar sobre isso, ela está distruida. -Eu estou distruido, continua, eu já estou distruido. Ele acabou soltando ele por ver que realmente ele estava distruido. Limpou a mão na camiseta dele e sentou na sua frente. Ruan se indireitou, limpou a boca e olhou fixamente pra ele. -Ruan, você nunca mais vai se aproximar dela, você vai sumir. -Você não tem esse direito, nós temos que conversar... nós.... -Não, ela não tem nada, e ela não quer. Ele resolveu deixar Ruan e ir embora, Liz estava no cinema com as gêmeas, ele queria estar lá quando saísse, desde o que aconteceu havia passado duas semanas, nós primeiros dias ela não saiu do quarto, passada a primeira semana ela já havia falado para a família sobre o término, não quis falar motivos, mas todos sabiam, e na segunda semana ela parecia normal





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