Uma irmã?

Sua mãe havia falado muito sobre Liz, ela estava encantada com a menina a meses, as conversas eram sobre uma menina iluminada, educada e linda. Ele nos seus quase quinze anos passou meses ouvindo falar de uma fonte de desejo de sua mãe: uma filha. Ao contrário do que muitos teriam, ele não teve ciúmes, ele se sentiu sortudo, pois assim a mãe não choraria mais noites e noites, e o deixava mais livre também.

Quando veio a notícia de que a menina viria morar com o pai, ele ficou preocupado, uma fedelha de 12 anos se intrometendo em sua vida era tudo que ele não precisava. Nos dias que eles ficaram no interior, a mãe mostrou fotos dela andando a cavalo, atirando em latas e pescando com o pai, sempre sorrindo, sempre atenta, o fato de ter uma irmã começou a parecer uma ideia atraente, alguém para acobertar as suas futuras aventuras, e de graça, ou quase, talvez só com alguns doces ou mimos.

Ele sabia que logo a mãe iria anunciar que eles morariam juntos, então sabia que o bom era ter uma aliada, e como fazer uma menina ser sua escudeira? Presentes.

Ele a mãe chegaram cedo na casa, ele foi arrumar os últimos detalhes de seu futuro quarto, ele escutou barulhos no jardim, e foi espiar. Uma fedelha estava admirando as árvores, ela era uma imagem perfeita para uma fotografia, usava um vestido azul celeste, sapatos brancos, ela olhou para a árvore e havia um ninho, foi quando percebeu que na mão dela havia um passarinho, ela sorriu, o colocou no bolso do casaco, fez um coque no cabelo negro como a noite e subiu na árvore. Quando cumpriu a missão deu mais um sorriso, no entanto acabou desequilibrando, ela acabou se agarrando a árvore com as mãos e as pernas, o que o fez sorrir, depois ela desceu, olhou para os lados, deu uns tapinhas no vestido e olhou para cima novamente sorrindo.

Ele havia sido tomado por um sentimento de cumplicidade, a sua irmã afinal deveria ser uma menina interessante talvez e podia ser uma aliada sem chantagens.

Alguns minutos depois ele escutou barulhos na ante sala dos quartos, e escutou sua mãe conversando com Liz. Escutou os passos e leves batidas em seu quarto, pegou o presente escolhido para a garota que ele pretendia dar em cima aquele semestre, porque pelo que ele viu a fedelha não iria ser comprada comum ursinho.

Quando estava chegando mais próximo escutou uma risada que o fez parar por um minuto, quando ele olhou em sua direção todo o ambiente parecia mais claro, o que estava acontecendo?

Ela era pequena, e parecia uma daquelas bonecas que a sua prima tinha. Ela apesar de sorrir com facilidade e de ser obediente parecia estar apreensiva com o que poderia acontecer, afinal, ela perdeu a mãe, foi imposta a um lar novo, teria uma madrasta e até mesmo um irmão desconhecido, ela disfarçava mas no fundo estava com medo.

Então talvez a melhor tática talvez seria fazê-la ser sua. Assim que ele entregou o presente (trocado de última hora) ele percebeu que algo dentro de si estava estranho.

-Obrigada pelo presente. Ian, é um prazer conhecê-lo, espero que a gente possa nos darmos bem. - Rita sorriu ao ver os dois juntos balbuciou algo e foi chamada pra ver algo no quarto principal.

-Pode me chamar de irmão, eu não estava brincando quando falei que a partir de agora você estará sobre meus cuidados.

-Ian, eu não posso fazer isso, acabamos de nós conhecer, assim como não posso falar que me sinto em casa aqui, minha mãe me ensinou a ser verdadeira, eu fico agradecida, mas não é o certo, talvez com o tempo, possamos ser como irmãos, com o convívio e com a rotina, mas agora eu apenas posso desejar que possamos conviver bem, me desculpa a franqueza.

Ela fez um gesto e foi para o seu quarto, aquela fedelha realmente era incrível, e ele passaria seu quarto para aquela ala da casa, porque ele sabia que precisava ficar mais perto daquela fedelha.

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