Ao ouvir aquilo, o coração de Gustavo se apertou de um jeito doloroso.
Era um sentimento difícil de descrever, uma mistura de mágoa e impotência.
Seus olhos brilharam por um breve instante, como se algo o tivesse ferido por dentro.
Sem dizer nada, ele pegou o celular e fez uma transferência para Juliana.
— Transferência de R$1.000.000,00 confirmado na sua conta. — O anúncio da voz robótica soou no telefone dela.
O som seco e mecânico ecoou no silêncio da sala.
Juliana arqueou as sobrancelhas, surpresa.
O olhar que antes era duro agora mostrava um pouco menos de hostilidade.
— Cuida melhor da sua irmã da próxima vez. — Disse ela, com um tom mais leve. — Hoje ela deu sorte de ter sido comigo. Da próxima... Não vai ser tão fácil assim.
Ela se virou para sair.
— Espera! — Disse Gustavo.
Juliana parou, lançando a ele um olhar impassível:
— Tem mais alguma coisa?
O olhar dele caiu sobre o pulso dela, ainda enfaixado.
Baixou os olhos e disse, quase num sussurro:
— Deixa eu te levar ao hospita