— Desculpa incomodar a essa hora, Srta. Juliana. — Disse o segurança do outro lado da linha. — É que vimos pelas câmeras que tem um homem agindo de forma suspeita na porta do seu apartamento...
Na mesma hora, o sono de Juliana desapareceu por completo.
Ela não quis acordar Helena. Apenas vestiu um casaco por cima do pijama e saiu em direção à sala de segurança.
A noite estava escura, com um vento cortante.
Tudo ao redor permanecia em silêncio.
Juliana levou cerca de dez minutos até chegar ao posto dos seguranças.
— Já falei que não sou ladrão! Eu conheço a dona do apartamento! Se não acreditam, pesquisem meu nome na internet. Vão ver se Gustavo é ladrão! Hã! Se cuidem pra não estarem falidos amanhã!
A sala de segurança estava acesa e tomada por um clima tenso.
Gustavo, com o rosto fechado, gritava furioso.
Os dois seguranças de plantão, no entanto, mantinham a postura profissional.
Apesar da pressão, se recusavam a soltá-lo até que o morador confirmasse a identidade dele.
Juliana entro