Capítulo 378
Era Bruno.

Ele se aproximou e parou ao lado de Juliana, assumindo uma postura claramente possessiva, com o olhar duro cravado em Gustavo.

O clima entre tio e sobrinho era de puro confronto.

A qualquer momento, podia explodir.

Gustavo cerrava os punhos com tanta força que os nós dos dedos estalavam.

O rosto escurecido, o olhar voltado para Bruno como o de uma fera prestes a atacar.

Mas Bruno o encarava sem um pingo de medo.

Os olhos negros, profundos e insondáveis, sustentavam a tensão.

Juliana ficou um pouco surpresa:

— Bru... Você só chegou agora?

Ela quase o chamou formalmente de “Sr. Bruno”, mas ao notar, pelo canto do olho, a expressão carregada de Gustavo, corrigiu-se de imediato.

E como esperado...

Ao ouvir aquele apelido íntimo, o semblante de Gustavo ficou ainda mais fechado.

Parecia que, a qualquer momento, sua raiva escorreria como tinta preta de tão densa.

— Bruno, vocês nem são casados. A Ju não é minha tia. Para de falar besteira. — Rosnou Gustavo entre os dentes.

No exato
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