Uma hora depois.
O carro de aplicativo parou em frente à entrada principal do Grupo Costa.
O céu estava encoberto... Um cinza opressivo dominava tudo, e o ar parecia pesado e abafado.
Era hora do almoço, e o prédio fervilhava de gente indo e vindo.
Juliana, com o celular nas mãos, abaixou a cabeça e mandou uma mensagem para Bruno, avisando que já havia chegado.
Ao mesmo tempo.
Gustavo, que não pregara o olho a noite inteira, encarava o telefone com um semblante tão carregado que parecia prestes a chover dentro da sala.
O secretário, que acabara de entrar para dar um relatório, mal conseguia respirar de tanto medo.
— Sr. Gustavo. — Arriscou chamar.
— É melhor que seja urgente. — Rosnou Gustavo.
Ele parecia um barril de pólvora, pronto para explodir a qualquer momento.
O secretário engoliu em seco.
— Sr. Gustavo, já avisei todos os membros do conselho. A reunião será às duas horas, na sala de conferências...
A voz dele foi diminuindo à medida que falava.
Com um estalo seco, Gustavo arrem