O cheiro forte de desinfetante impregnava o quarto.
A voz de Gustavo, que antes chamava “Ju” com tanta insistência, foi ficando cada vez mais fraca... Até desaparecer por completo.
Só então a expressão tensa de Bruno começou a se suavizar.
— Bruno, eu... — Joana tentou dizer algo, mas foi interrompida.
— Não precisa dizer nada, irmã. Eu aceito. — Respondeu ele, direto.
Bruno cortou o que quer que Joana fosse dizer.
Nos olhos dela, passou um relance de surpresa.
Mas rapidamente se recompôs, respirando fundo.
No fim, todas as palavras que tinha engasgadas se resumiram a apenas uma:
— Obrigada.
Ela era uma especialista em pesquisa, não em negócios.
Aguentar firme por uns dias, tudo bem.
Mas manter-se em pé por muito mais tempo... Era pedir demais.
Nos últimos dias, dormia só duas ou três horas por noite.
Vivia à base de ibuprofeno para aguentar as dores de cabeça, do contrário, o enjoo a derrubava.
Se Bruno, com sua habilidade e prestígio, estivesse disposto a ajudar,
então aquele grupo d