Vanessa travou.
Catarina perdeu a fala.
Viviane, então, só conseguia encarar em silêncio.
A verdade é que Juliana não tinha tantos inimigos à toa.
Com uma boca afiada como a dela, era fácil entender por que tanta gente queria vê-la cair.
Agora, o problema era claro: E se ela não fosse atrás?
Todo o plano ruía ali mesmo.
As três estavam agitadas, como formigas em óleo quente, completamente perdidas.
Felizmente, ou não, Juliana percebeu o desespero delas. E, com um ar de desprezo divertido, finalmente falou:
— Ir com você? Talvez... Não é impossível. Mas só se...
Ela fez questão de prolongar a frase, saboreando o suspense, deixando as três quase sufocadas de curiosidade.
Vanessa, com os olhos faiscando, rosnou entre os dentes:
— Só se o quê?
Juliana inclinou levemente a cabeça e sorriu, como quem oferece um presente envenenado:
— Só se você me deixar brincar com aquele seu bichinho de estimação... O enfeitiçado.
As luzes do corredor se acenderam subitamente.
E no clarão inesperado, o ros