O som seco de um tapa cortou o ar, intensificando ainda mais o clima carregado de tensão e ódio que dominava o ambiente.
Exceto por Juliana e Maia, quase todos ficaram boquiabertos com a atitude inesperada.
Viviane, a atingida, levou a mão ao rosto, completamente atônita.
Sua expressão oscilava entre indignação e incredulidade, enquanto o rosto ia ficando marcado por tons de vermelho e roxo. A dor ardida da pancada vinha acompanhada de uma humilhação esmagadora.
Larissa saiu do torpor e chamou, hesitante:
— Ju...
Juliana soltou a mão de Larissa com um gesto calmo, quase preguiçoso. O olhar era frio, distante, como se estivesse diante de algo irrelevante.
— De nada. Considere um presente… Massagem facial grátis.
Da boca de quem agia como cachorro, Juliana nunca esperou pérolas. E, na visão dela, quem escolhia se comportar assim merecia exatamente o tratamento que recebia.
Viviane sempre fora desse jeito.
Talvez mimada pelos pais e pelo irmão, mas Juliana? Ela não era de passar pano. Nun