Sarah estava completamente fora de si, gritando feito uma louca para cima dos dois.
O rosto, sem um pingo de vaidade há pelo menos duas semanas, deixava à mostra os sinais da idade, pele marcada, traços contorcidos pela raiva.
Cadê a dama da alta sociedade? Nem sombra.
Naquele dia, era Viviane quem a acompanhava no hospital, pra mais um retorno médico. Na última consulta, Sarah tinha desmaiado de tanto ódio, e o médico descobriu um nódulo no seio, recomendou exames regulares.
Só não imaginava topar com uma bomba dessas logo hoje.
Carolina… Não era filha de Joaquim.
E Sarah, aquela superprotetora, ia engolir isso calada?
Nem em sonho.
Arrastou Viviane pelos corredores do hospital até encontrar Larissa. E, sem dar chance de reação a ninguém, chegou estalando a mão na cara dela.
Raul estava de lado, com o rosto fechado. Abaixou o tom, mas a voz saiu firme e grave:
— Sarah! Já deu!
— Deu?! Raul, você tá mesmo defendendo o filho da amante?! Já esqueceu quem salvou a sua família quando a Rod