Juliana lançou um olhar de canto para o rosto bonito de Felipe, pensativa por um breve instante.
Mas não disse nada.
Logo voltou sua atenção para o quarteto tumultuado à sua frente.
Raul, claramente incomodado, ergueu a mão num impulso, mas parou no último segundo. Não teve coragem de seguir adiante.
Foi nesse exato momento que uma enfermeira apareceu, acompanhada de dois seguranças. Com uma expressão dura e firme, ela não mediu palavras:
— Eu não quero saber dos problemas de vocês, nem de mágoas ou brigas familiares. Aqui é um hospital! Pacientes precisam de paz, acompanhantes precisam descansar. Se quiserem brigar, façam isso lá fora. Caso contrário, vou ser obrigada a chamar a direção e retirar todos vocês daqui.
Hospitais eram lugares de cuidado, não de confronto.
Ela já vinha observando a confusão de longe, e estava mais do que claro: era a tal família do senhor Raul que estava atacando a mãe da criança.
Absurdo!
Sarah ficou indignada. Já era humilhante engolir a insolência de Ju