Dado o quanto Bianca a odiava, era certo que, depois de passar raiva, ela ficaria ainda mais descontrolada.
Juliana não via necessidade de ir até lá servir de saco de pancadas.
Logo depois, ouviu vagamente o som do choro de Bianca, misturado com o estalo de um tapa.
Só quando Fábio e Bruno entraram na sala de descanso, ela desligou a tela do celular e se levantou.
— Juliana, está tudo resolvido. — Disse Fábio.
— Seu rosto... Você está bem? — Juliana olhou para ele.
Os hematomas roxos e azulados eram prova de que quem havia batido não teve nenhuma consideração.
Fábio percebeu o olhar frio de Bruno e teve um estalo.
— Juliana, eu só tive alguns arranhões, nada demais! Mas o Bruno, sim! — Ele apontou dramaticamente para o outro. — Não se deixe enganar pelo jeito tranquilo dele, com certeza ele sofreu lesões internas!
Às vezes, era melhor quando certas pessoas simplesmente ficavam de boca fechada.
Fábio aproveitou a oportunidade para dar uma de cupido e, sem hesitar, pegou a única chave do