Os dias seguintes ao retorno de Alex foram uma tortura para Nina. Ela sabia que ele estava no prédio, sabia que respirava o mesmo ar, trabalhava nos mesmos projetos, mas era como se ele fosse um fantasma.
Ele evitava qualquer situação onde pudessem se encontrar. Quando precisava descer ao vigésimo primeiro andar, ele enviava Marcus ou Sarah. Quando havia reuniões que envolviam o departamento de Nina, ele participava por videoconferência, mesmo estando no mesmo prédio.
Era como se ela não existisse.
— Isso é ridículo.
Amanda disse durante o almoço de quarta-feira.
— Ele está agindo como uma criança.
— Amanda...
Nina tentou interromper, mas Lucas a apoiou.
— Ela está certa. Todo mundo pode sentir a tensão. É desconfortável para todos.
— Talvez seja melhor assim.
Nina disse, mexendo na salada sem apetite.
— Melhor? Nina, vocês dois estão agindo como se o outro tivesse uma doença contagiosa.
— Nós não estamos agindo como nada. Estamos sendo profissionais.
— Isso não é profissionalismo. Is