O caminho até o apartamento de Eyla foi silencioso, mas o ar entre eles parecia eletrizado. A caminhada foi com uma calma calculada, enquanto Eyla tentava ignorar o calor que crescia dentro dela. Sua mente teimava em voltar para o olhar intenso dele, para a forma como sua presença era quase esmagadora.
Quando chegaram, Eyla hesitou em sua porta. Sentia que, se cruzasse aquela porta, algo mudaria para sempre. Olhou para Adrian, e ele sustentou seu olhar com aquela intensidade avassaladora.
— Quer subir? — ela perguntou, sem realmente pensar nas consequências.
Adrian não respondeu de imediato. Apenas a estudou por um momento, e então assentiu. Eyla sentiu um arrepio percorrer sua espinha quando ele a seguiu até o apartamento. O silêncio entre eles agora era pesado, denso, carregado de algo novo e inexplorado.
Assim que entraram, Eyla largou a bolsa no balcão e se virou para ele. O ar parecia rarefeito. Adrian estava parado ali, observando-a com um olhar que fazia seu coração martelar no